quinta-feira, 14 de março de 2013

Bate papo com Van Gogh

Nas minhas observações do mundo, tenho visto muita coisa bacana.
Gente de todo o tipo fazendo coisa que você não iria acreditar.

Gente fazendo de tudo, largando a publicidade pra vender biscoitos, gente trocando os escritórios por tecidinhos lindos, coloridos e bem costurados. Gente maluca que larga tudo e vai cuidar de elefante na África (eu quero!!). Também tem gente preocupada com a carreira, com o salário, com o futuro, com a aposentadoria, com o próximo cargo. E tem os que estão preocupados com o que ter 'de comer'.

Por todo lado, só se vê desafio. Cada um com seu. Alguns com o seu e com o dos outros.

É bonito ver a busca pessoal de cada um. Algumas buscas você vai olhar de longe e vai pensar: eu não iria por aí... não mesmo. Pra outras você vai olhar e vai dizer: eu queria já estar lá.

Acho que a melhor coisa de BUSCAR é ter no coração a certeza de que você foi feito pra'quilo... e não pra isso, seja lá o que for o 'isso'. Pra quem já achou... ta-daaaa... parabéns, mas se ainda não se enfiou em outra busca, saiba, eu tenho medo de você.

E por aí se vê de tudo. Vejo gente que só gosta de um tipo de roupa. É apaixonado por uma única cor (e se a pessoa estiver nos melhores dias, usa até o degradê da cor predileta!). Gosta de um só tipo de música e pra qualquer outra torce o nariz. Gosta de um lugar só no mundo (eu vivo em Bertioga, além de amar, vivo sem planejamento constante!). Só come uma comida (sim, é uma critíca pra mim também, que só vivo no macarrão com molho ao sugo), só bebe uma cerveja específica, só compra em um supermercado. Também só usa um perfume, há 15 anos. Só usa saia godê, só pinta a unha de nude e por aí vai.

Sim, somos nós! Já dizia a música da novela "Olhando para o céu eu sou capaz de ver..." ...é nada! É capaz nada. Salve Jorge!

Quem dera pudéssemos gostar de tudo. Não disse de todos, porque pelo menos eu, embora tente muito, ainda me atraco num nível inconsciente com um ou com outro.

Seria tão mais bonito. No nível coisas tenho me saído bem:
Não sabia que cor escolher pras coisas da casa... escolhi todas.
Não sei que música ouvir, ouço todas: jazz, rock, pop, samba, Naldo e pearl jam (essas últimas são categorias exclusivas).
Também não tenho um estilo de vestir, uso moleton, social, um jeans básico e vestidinhos de menina. E se eu tiver muito louca, sou capaz de botar casaco de moleton, uma saia xadrez e um salto alto num pé e um all star no outro.
Também pinto as unhas de azul, cinza, vermelho, lilás e rosa chiclete.

E aí li uma coisa linda de Van Gogh: O melhor meio pra amar a vida, é amar muitas coisas.

É isso aí... quando você tem mais opções no cardápio, você pode ir de leste a oeste, de norte a sul, a onda é a dança da galinha azul. Então, bata as asas e dê uma ciscadinha.
O ser humano feliz é o que tem mais opções. Viva a BUSCA infinita por mais alternativas.

Num mundo onde tanta coisa fantástica tem acontecido, só saber se vestir de moleton rosa, tomar suco de soja e ouvir Caetano é muito estreito, é pouco elástico. Me lembra os smurfs: sempre azuis, sempre com gorro branco, sempre bravos ou sempre bonzinhos... e eu duvido que alguém consiga ser a mesma coisa por fora todo o tempo... não somos por dentro. E seria um desperdício.

A partir desse mês vou estudar astrologia e uma nova receita de pão. SalveM o Jorge.

2 comentários:

  1. Fê querida você não existe, eu não seria capaz de fazer outra filha tão meiga, inteligente e tão de bem com a vida...
    Eu teria que nascer novamente para poder gerar um "ser" tão especial e por aqui neste mundo louco e lindo e "olhar para o céu e ver mesmo como ele é imenso e maravilhoso", te amo incondicionalmente!
    Linda do meu viver...
    Mamis

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  2. Oi Mamis, minha fã número 1! rsrsrs
    Obrigada por ter comentado... e por ter 'me gerado'... rsrs...deve vir tudo daí!
    Beijocas, amo você!

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